terça-feira, 20 de setembro de 2011

Apenas uma simples chuva...


   No frio, na chuva ou em qualquer lugar, guerreiros do CT não se cansam de berrar. Somos CTBM, nosso lema é devoção. Estamos sempre prontos para cumprir qualquer missão. C-T-B-M Brasil!  


      Pois é, este foi o nosso brado nesta data tão marcante, e ele não podia estar mais certo. Nós, alunos do Colégio Tiradentes, tivemos a oportunidade de desistir, podíamos simplesmente nos recusar a desfilar, mas não, a maioria optou por seguir em frente. Provamos a todos que nós não desistimos por qualquer empecilho, mostramos que nós temos garra e muito orgulho de nossa farda, que temos força de vontade e, acima de tudo, união.
      No momento em que continuamos lá, imóveis, apenas vendo a chuva passar diante de nossos olhos, mostramos que não deixaríamos nosso colégio nem nossos colegas na mão. O que muitos não sabem é que, entre nós, alunos, temos um trato, se nós entramos juntos, temos que sair juntos. Este é o espírito que nasce dentro da gente quando ingressamos neste educandário. 
      Marchar no 20 de setembro era para ser uma comemoração, porém, acredito que essa data não seria motivo de alegria como muitos demonstram. Revolução Farroupilha, na realidade, foi uma revolução com o objetivo de tornar nosso Rio Grande do Sul independente dos demais estados do país, afinal, estávamos sendo explorados. O nosso estado, na época da revolução, era uns dos mais ricos do país, e esta riqueza estava sendo roubada e levada para São Paulo, estado o qual hoje seria o mais rico deste Brasil. Então, creio eu que nós marchamos hoje sim, não para comemorar o fim desta injusta guerra, mas para mostrar que, não importa a que nós, gaúchos, somos submetidos, honramos nossa terra acima de tudo e, sob nenhuma circunstância, nos deixamos abater, afinal, povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
   
           Sirvam nossa façanhas de modelo a toda terra!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sentenças...

Se ao menos eu pudesse mostrar tudo que se esconde por trás de meu sorriso
Se ao menos eu fosse capaz de mostrar o que preciso
Se ao menos, de alguma forma, eu pudesse me esconder das dúvidas e me encontrar com as verdades que ao meu ver são as maiores preciosidades

E se por acaso você entendesse apenas em meu olhar o que a minha boca, por medo, cala
E se numa forma de ironia do destino nos encontrássemos daqui há alguns anos e nos lembrássemos de tudo por que juntos passamos
E se de repente eu pudesse ser tudo que você sempre sonhou
E se eu simplesmente perdesse a vontade de lutar e quisesse apenas me contentar com o que já passou

Às vezes eu queria poder fazer de minha vida uma realização
Às vezes eu queria poder fazer tudo que me desafia com paixão
Às vezes eu desejava poder voltar no tempo e fazer tudo de outro jeito
E então deixar você saber de tudo, desde a primeira vírgula que te diz respeito

De minhas palavras nada mais resta
Para expressar o que talvez nem mesmo lhe interessa
Mas deixo claro desde então que de advérbio já basta minhas incertezas
E ainda mais as friezas
Com que se acostumou meu coração