sábado, 28 de janeiro de 2012

Today was a Fairy Tale...


Sabe, creio que em cada viagem, nós fazemos descobertas, seja sobre nós mesmos, seja sobre as pessoas que nos acompanharam.
            Descobrimos novas manias, nos encantamos com algumas ações. Numa viagem, temos a oportunidade de conhecer melhor e o pior de cada pessoa, o que por vezes pode ser chato e revoltante e por vezes engraçado e interessante.
            Às vezes conhecemos pessoas diferentes. Com algumas, simpatizamos de primeira, com outras, nem de segunda nem de terceira. Engolimos alguns sapos, mas também dizemos bobagens a beça. O melhor de estar em outro país é que não interessa o que você faça ou quanta vergonha você passe, você é estrangeiro, sempre terá aquela manha do:  “Ah, me desculpe, não sou daqui...”. Isso é fato.
            Voltar para casa, acaba se tornando algo estranho porque sabemos que quinze dias passamos longe daqui, mas isso não parece real. E daí, quando vamos ver as fotos e provar a nós mesmos que foi, ao olhar para elas parece que tudo aquilo aconteceu há muito tempo. É sinistro!
            Às vezes eu queria poder voltar e viver tudo de novo como se fosse a primeira vez. Ser surpreendida como se nunca tivesse sido antes, dizer novamente o que já havia dito, rir, tirar fotos, enfim, ter a mesma sensação duas vezes.
            Porém, eu me pergunto por que isso nunca ocorre, e eu cheguei a uma conclusão: porque é simplesmente impossível! Não importa o quão feliz você esteja, ou o quão cabisbaixo você se sinta, nunca acontecerá de novo. A vida é muito curta para repetirmos a mesma experiência. Além disso, os sentimentos crescem junto conosco, então estão sempre mudando também. Cada vez será diferente. Nós temos que experimentar toda e qualquer sensação que nosso cérebro quiser nos mostrar.
            É incrível como isso funciona. Nosso cérebro pode nos fazer sentir tri felizes em um momento e do nada a gente acha que a vida é uma droga. Ele parece até mesmo o Mestre dos Magos de vez em quando, mas acho que não é por mal, ele só quer nos deixar escolher nossos próprios caminhos.

         Tudo isso é muito estranho e difícil de acreditar, mas pelo menos é um momento mágico, que vale a pena.