sábado, 16 de junho de 2012

We bought a Zoo...

       O que há de melhor para se fazer numa tarde gélida do que uma crítica de um filme há pouco assistido?!
     Com um título um tanto infantil que pode não chamar atenção de um grande público, "Compramos um zoológico" é definitivamente um dos melhores filmes baseados em fatos reais que eu já assisti. Não só porque ninguém morre no final, mas porque o desenrolar da história traz uma gama de situações sem muita justificativa no início, mas que no desfecho da história tudo pode ser compreendido.
        O filme se baseia numa família da cidade que acaba, por algum motivo, querendo se mudar da casa onde se encontram. O pai (Benjamin) e sua filha mais nova (Rosie) vão em busca de um novo lar para morarem. Após muito tempo de visitações, finalmente Rosie escolhe uma linda e grandiosa casa. Afastada da zona urbana, para revolta de Dylan, o filho mais velho de Benjamin. Ficaram então sabendo que aquela casa não seria tão simples de eles comprarem ou de apenas morarem. Para surpresa deles, estavam prestes a comprar um Zoológico.
        Benjamin abraçou a ideia. Rosie, obviamente, ao auge de seus sete anos, se orgulhou do pai. Dylan, por outro lado, resmungou durante muito tempo. Ninguém no filme entendia o porquê de Benjamin lutar tanto por aquilo. Ninguém entendia, mesmo que ele não tivesse mais dinheiro, porquê ele não parava de tentar salvar o local. 
     Não vou contar agora, aqui e em poucas palavras a cena mais emocionante do filme que explica a moral do enredo. Deixarei aberta à curiosidade e vontade de cada um de vocês que estão lendo essa pequena crítica querer ou não assitir o filme. Apenas destacarei a mensagem mais interessante que eu jamais havia pensado na possibilidade de ser real: 
"Vinte segundos de muita coragem, é só o que você precisa para atingir a plena felicidade e mudar completamente toda a sua vida. Vá em frente por apenas vinte segundos. O resto, meio que virá por conseguinte."
 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O que realmente importa...

       Às vezes quando eu penso que ficarei bem sozinha, me encontro surpreendentemente procurando algo no qual me segurar. Pessoas, momentos, músicas, desdobramentos, me mantêm aguentando firme. 
      De repente me encontro no meio de um feriado desejando estar, por um momento que seja, num lugar qualquer, desde que em meio aqueles que fazem meus sorrisos mais intensos. Nunca havia acreditado que a distância poderia nos falar tanto sobre as pessoas que realmente gostamos, mas sabe, ultimamente tenho acreditado nessa afirmação cegamente. A falta faz com que consigamos ver quem realmente nos importa, quem não podemos nos imaginar sem. 
       Um dia perguntaram o que era felicidade pra mim. Pensei um pouco antes de responder, mas até que cheguei à uma resposta interessante. Felicidade definitivamente não é um sentimento perpétuo, é uma sensação momentânea. Às vezes dura um segundo, às vezes dias, mas não deixa de ser efêmera. 
      Felicidade é uma pequena faísca, muito delicada por sinal, afinal se apaga facilmente e se ascende apenas com um portentoso motivo.
       

Só é possível fugir do passado quando se encontra algo melhor. - Nicholas Sparks

I guess I just found it...