segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Siga a estrada de tijolos amarelos...


     Quem quando criança nunca sonhou em viver na realidade do seu conto de fadas?! Não há como negar que possuímos uma certa nostalgia dos filmes que assistíamos nesta época. No meu caso, Mágico de Oz era o filme que não podia faltar, e de repente, decidi assisti-lo novamente. Porém, agora com uma visão um pouco mais crítica, digamos, mais crescida, de uma garota que aprendeu muito durante os anos que se passaram. 
     Nunca havia percebido tais mensagens que o filme passava. Claro, há toda aquela aventura de ir atrás de seus objetivos e a importância do apoio dos amigos, mas agora analiso algumas falas que me fazem refletir por um momento.

     Estas singelas frases, mesmo sendo um filme de 1939, de certa forma ainda são atuais. Às vezes não percebemos a grande capacidade de uma pessoa pelo simples fato de ela não ter cursado uma faculdade. Mas não é um pedaço de papel que  fará esta pessoa melhor ou pior que outra que não o possui. Às vezes julgamos errado as pessoas que nos cercam, sendo fúteis o suficiente para avaliar apenas os títulos de tal indivíduo e acabamos esquecendo que são as ações que valem. Então chego ao tão amigo Homem de Lata. Ele não possui um coração, mas se mostra muito gentil e oferece sua ajuda para chegar à cidade das esmeraldas.


     A importância de sua vida, não se dá por quantas guerras você lutou, quantas conquistas efetivou ou quantos você derrubou para chegar ao topo, mas sim quantas pessoas ao longo de sua vida você cativou ou por quantas se permitiu ser cativado. Isso tudo demonstra-se com ações de coragem, não temendo os momentos que estão por vir.


     Sabe, tudo isso mostra que algumas pessoas não precisam de tratamento médico, não precisam de bens materiais, elas precisam apenas de um pouco de reconhecimento, um pouco de auto confiança e auto estima. Precisam de alguém ao lado delas que diga:  “Sim, você é capaz.”. O Espantalho sempre fora inteligente, não é porque agora ele possui um pedaço de papel que ele está assim. O Homem de Lata sempre se mostrara caridoso e companheiro, o coração que recebera fora apenas um reconhecimento por tanto carisma. E o Leão, bom, este era o mais inseguro, e precisava de algo para se segurar, para despertar tal coragem, e no caso, foi uma simples medalha que o fez se sentir tão importante.
     Às vezes nos encontramos apenas com os olhos abertos, olhando o mundo a nossa volta, mas deixamos nossa alma trancada, incapaz de perceber estas sutilezas da vida. São estes pequenos gestos que fazemos pelas pessoas amadas que nos tornam especiais e transformam nossa tão vasta vida em algo pelo qual vale a pena sonhar e se aventurar.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Uma Simples Carta...

            Simple Plan, duas palavras que englobam uma história de paixão, ousadia, dedicação e divertimento. Parece que aqueles anos de espera para que o Simple Plan viesse finalmente à Porto Alegre não foram nada com relação à incrível noite que tivemos.
Eu fui uma das garotas que teve a grande oportunidade de participar da “Soundcheck Party”. Foi simplesmente a melhor sensação do mundo estar ali, à menos de dois metros das pessoas que pensei que nunca conheceria. Pude sentir que eles são realmente muito doces, educados e extremamente pacienciosos, são pessoas que se preocupam com os problemas que atingem as outras pessoas ao redor do mundo e fazem tudo que estão ao seu alcance para ajudar. Acabei descobrindo que os olhos do Sébastien são os mais lindos, o sorriso do David é o mais fofo, a educação do Jeff não tem limites, a timidez do Chuck é muito grande e o Pierre, enfim, este definitivamente é o mais misterioso. Vê-los diante de mim foi ter a certeza de que toda aquela admiração que eu tinha por seu trabalho e por eles mesmos, nunca terá fim. Além disso, tenho certeza que, estas fotos que com eles tirei, terão para sempre um espaço reservado em minhas recordações.
            Foi quando o show começou que eu realmente percebi: não, eu não estava num sonho. Se eu pudesse escolher um momento do show que eu gostaria viver novamente não foi quando David se jogou no público, nem quando eu consegui pegar uma palheta do Sébastien, mas quando Pierre disse: “Sabe, quando vocês estão tendo uma dia ruim, ou alguma coisa está acontecendo em sua vida e é um pouco difícil, eu espero que, de vez em quando, nossa música possa ajudar você a colocar um sorriso em seu rosto...”. Esta foi simplesmente a frase mais linda que eles disseram em todo o show, e, pelo menos para mim, faz total sentido, pois já houve dias em que apenas ouvindo suas tão sutis melodias que consegui sorrir.
Enquanto esperava na fila para entrar na pista, conversei com pessoas que vieram do Brasil todo ou ainda do Uruguai, apenas para assistir à este show que, segundo os próprios integrantes da banda, foi épico. Assistir aos vídeos que fiz durante essa noite, me faz derramar algumas lágrimas, ao mesmo tempo de felicidade e saudade, afinal, esta foi uma das melhores noites da minha vida. Espero realmente que, desta vez, os dias que nos separam de um próximo show do Simple Plan em Porto Alegre não sejam tão numerosos.

sábado, 12 de novembro de 2011

Fatos...

     Eu pensei que cada vez que a gente sofresse alguma decepção a dor fosse ser menor, diminuindo gradativamente, como se ficássemos meio que acostumados. Mas parece que me enganei. 
     Dói muito quando lembro o motivo de minhas lágrimas. Recordo-me, então, daquela poesia de Chaplin, a qual, agora sei, é totalmente verdadeira: "Já me decepcionei com pessoas que nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém...". Pois é, creio que não há pior sensação do que esta, saber que pessoas que você tanto confiava e jamais esperava tal comportamento, agora simplesmente decidem falar de você pelas suas costas e o pior, nem se envergonham em ofender você através de redes sociais. Sinto muito se decepcionei pessoas, realmente não queria que isso tivesse acontecido, mas se aconteceu é porque tinha um bom motivo, afinal, não sou do tipo de pessoa que acorda pela manhã apenas para passar o dia fazendo as outras pessoas sofrerem. Mas também detesto quando me magoam, parece que, por alguns momentos, meu mundo desaba em frente aos meus olhos e não há nada que eu possa fazer para melhorar.
     Não sou do tipo de pessoa que guarda rancor, mas também não sou do tipo de pessoa trouxa o suficiente para voltar a ter uma relação tão forte para com pessoas que me decepcionaram.