Para aprender se precisa de tempo, paciência, curiosidade e, lógico, novas realidades.
Inacreditável como num futuro imprevisto voltam as pessoas que você nunca imaginara ver de novo, ou talvez nunca pensara em ter a oportunidade de conversar, conhecer, conviver. Foi então com pessoas de meu passado que nem ao menos lembram da minha existência anterior que cheguei a algumas conclusões.
Sabe, a moral da vida toda é ser diferente. Seja por você ser canhota, seja por possuir um nome de grafia diferente ou até mesmo por querer fazer um curso sobrenatural no vestibular. Ser diferente não é simplesmente sair por aí com um cabelo de cor exótica, alargadores e roupas que nunca foram da moda. Ser diferente não é sinônimo de chamar a atenção, mas sim saber ver o mundo do modo mais simples e sutil que ele é capaz de se mostrar. É ter o dom de pensar sobre tudo e nada ao mesmo tempo. É acreditar na capacidade de cada uma das pessoas com as quais nos relacionamos e poder enxergar, principalmente poder enxergar, que o Tempo não é nada além daquilo que nós interpretarmos.
Para mim, agora, o Tempo não passa, simplesmente, avulso pelo vento. Ele é uma constante que nós teimamos em marcar com nossos números, os quais voltam e se repetem incansavelmente, mas incapazes de demonstrar o verdadeiro significado de tudo. Assim como o Infinito, o Tempo não se vê, não se mede, apenas se sente. Nós podemos perceber o quão importante ele é, podemos perceber sua magnitude, mas na realidade ele nem se importa com que saibamos ou não sua real história. Ele apenas coexiste dentro de nós. Talvez algumas pessoas pensarão em como dar importância ao Tempo é supérfluo. Eu também acho isso em meus dias mais sensatos. Pensar no Tempo é tão medíocre enquanto há problemas tão graves a se resolver. Mas também acredito que somente vendo essa superioridade do mesmo sobre nós é que damos real valor ao que ainda está por vir, ao que infelizmente já passou e até mesmo ao que está acontecendo.
É sabendo da voracidade fervente do Tempo que damos completo foco ao Agora, sedento de vida e vontade. Somente compreendendo a impaciência do Tempo, que corre e escorre apressadamente por nossas veias, é que somos capazes de enxergar o sentido de cada elétron tocado ou cada reflexo perpétuo de nossos passos.
É sabendo da voracidade fervente do Tempo que damos completo foco ao Agora, sedento de vida e vontade. Somente compreendendo a impaciência do Tempo, que corre e escorre apressadamente por nossas veias, é que somos capazes de enxergar o sentido de cada elétron tocado ou cada reflexo perpétuo de nossos passos.
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